O canto gregoriano deve ser valorizado na Igreja em
ritos.
missas.
matrimônios.
A jóia da liturgia
Papa Francisco (2013-presente): Em 2017, durante um encontro com estudantes universitários, elogiou o canto gregoriano como "uma preciosidade cultural espiritual", e destacou sua importância para a formação espiritual e cultural dos jovens. Em 2019, em discurso à Associação Santa Cecília, exortou os jovens a promoverem "a presença da ‘Scholae Cantorum’ em todas as comunidades paroquiais”.
O canto da Igreja
Papa Pio IV (1559-1565): Em 1568, publicou o Motu Proprio "Quo Primum", que estabeleceu o canto gregoriano como o único canto permitido nas missas diárias. Este decreto solidificou o status do canto gregoriano como a forma musical padrão da liturgia romana. Papa Paulo VI (1963-1978): No Concílio Vaticano II, em 1963, afirmou que "o canto gregoriano é o canto próprio da Igreja".
Cantare amantis est
O Papa Pio XII diz, na Mediator Dei, que o canto “não só acrescenta decoro e solenidade à celebração dos divinos mistérios, antes contribui extremamente até para aumentar a fé e a piedade dos assistentes”. E “a multidão que assiste atentamente ao sacrifício do altar, no qual nosso Salvador, junto com os filhos remidos pelo seu sangue, canta o epitalâmio da sua imensa caridade, certamente não poderá calar, pois cantare amantis est: ‘cantar é próprio de quem ama’”.
"A Igreja reconhece como canto próprio da liturgia romana o canto gregoriano; terá este (...) o primeiro lugar."
Concílio Vaticano II,SACROSSANCTUM CONCILIUM, 116.
O canto gregoriano desempenha um papel fundamental na celebração do matrimônio, oferecendo uma alternativa espiritual e litúrgica às músicas profanas frequentemente utilizadas em cerimônias civis. Ao substituir o repertório secular por hinos sacros, o canto gregoriano infunde à celebração uma dimensão mais religiosa e transcendente, complementando o voto conjugal entre os esposos. Suas melodias simples e contemplativas criam um ambiente de reverência e união com Deus, contrastando significativamente com o uso de músicas profanas que podem distrair do propósito espiritual da cerimônia. O canto gregoriano serve para fortalecer a ligação entre os noivos, a Igreja e Deus, tornando a celebração do matrimônio uma experiência mais rica e significativa sob o aspecto espiritual. Além disso, sua presença reafirma a natureza sacramental da cerimônia, conectando-a diretamente à tradição litúrgica da Igreja, enquanto as músicas profanas diminuem essa importância ritual.
O canto que exprime as verdades sublimes.
“Quanto chorei de profunda comoção em vossa igreja, ao suave ressoar de vossos hinos e cânticos! Aquelas vozes me fluíam aos ouvidos, e a verdade se me derramava no coração, e se inflamava então o afeto da piedade, e as lágrimas corriam, e bem eu me sentia com elas.” (Santo Agostinho, Confissões, IX)
O canto invariável, como a Igreja sobre a Rocha de Pedro
É provável que o santo pontífice [Gregório Magno] tenha se ocupado dele em virtude de uma inspiração ou de uma revelação divina: é por isso que é sempre representado com uma pomba junto do ouvido. Este canto é de uma gravidade sobrenatural, de uma tranquilidade sacra, de uma majestosa sublimidade; é isento de todos os movimentos apaixonados ou estrondosos e não procura os efeitos; distingue-se assim do canto das ruas, dos concertos, dos teatros e dos divertimentos públicos. É como a linguagem do outro mundo mais elevado, é o verdadeiro canto da oração. No cantochão olha-se antes de mais nada para as palavras do texto, que se percebem muito distintamente; a bela e modesta melodia só se nota em segundo lugar. Mas este canto não é ligado pelo ritmo nem pela medida, e é precisamente esta independência que cativa o homem, como a torrente da eloquência lhe arrasta o coração. O canto gregoriano é invariável como a liturgia, e conserva-se por toda a parte e sempre o mesmo; é assim que ele responde melhor à essência e às qualidades da nossa Igreja, à sua unidade e universalidade. ‘Os cristãos piedosos preferem este canto a qualquer outro, porque ele eleva os corações à devoção e à piedade’ (Papa Bento XIV).
Catecismo Católico Popular, de Francisco Spirago.
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